sábado, 29 de outubro de 2011

A Love Almost Impossible. 10°Cap.

- Justin apaga a luz, por favor? – disse Ryan
- Arrã.

Justin levantou-se para apagar a luz, e eu aproveitei e levantei também dizendo que eu ia na cozinha beber água e já voltava.
Fui à cozinha esperei um tempinho e voltei, afinal, eu não estava com sede. Quando voltei meu lugar ainda estava lá, entre Ryan e o braço do sofá. Justin estava sentado na outra ponta.

- Ryan vai mais pra lá? – perguntei.
- Mas seu lugar está aqui, por que você não vem até aqui e senta?
- Ahn... Preguiça – espreguicei e fiz biquinho.
- Tá bom.

Ryan encostou-se no braço do sofá, Chaz foi mais pro lado, Jus um pouco mais pro lado, dando espaço a mim ao lado dele.
Eu não prestei atenção no filme, eu acabei dormindo no ombro do Jus.

- Mary... Mary. – era mais um sussurro.
- Ahn?
- Levanta.
- Tá.

Eu não levantei.

- Mary, levanta é serio.
- Tá.

Demorei um pouco pra me levantar, mas senti que eu tive uma ajuda. Quando fui me dar conta eu estava em pé. Estava tudo escuro.

- Mary... Você vai querer ir para o seu quarto ou vai dormir aqui?
- Eu não sei Jus... – disse meio sonolenta.

Foi quando eu me toquei que a tal ajuda que eu tinha tido eram os braços de Justin me envolvendo.

- Jus... Eu acho que vou para o meu quarto – disse meio grogue.
- Eu vou te levar lá, porque você está com muito sono e não quero ver você cair.
- Tudo bem.

Eu subi as escadas com Justin bem atrás de mim, segurando ora em meu ombro ora em minhas costas.            Eu subia os degraus quase sem perceber.  Justin estava toda hora me guiando.

- Senta ai Mary.
- Sentar onde?
- Na sua cama.
- Ah – ri sem graça.

Eu nem tinha me dado conta de que já estávamos no meu quarto. Sentei-me na minha cama, encostada na cabeceira coloquei os braços em volta dos meus joelhos. 

- Então... – olhei para ele – você falou com o Chaz?
- Não. Mas ele estava irritado de você ter dormido no meu ombro.
- Ai. Jus, eu acho melhor você falar com ele de uma vez. Bom eu não sei, talvez seja melhor você falar quando eu voltar para Toronto ou sei lá. Depende ele é seu amigo e você quem sabe como ele é.
- Eu vou pensar nisso amanhã.
- Ok. – sorri.
- Bom, dorme Mary.
- É eu to morrendo de sono. – cocei os olhos
- Boa noite. – deu-me um beijo na testa. – durma com os anjos.
- Obrigada, boa noite pra você também. – abracei-o

Antes de ele sair ele mandou-me um beijo e apagou a luz. Olhei no relógio antes de dormir, mas não me lembro que horas eram. Dormi a noite toda e no outro dia acordei-me com minha mãe me chacoalhando.

- Filha levanta. Temos que arrumar as malas.
- Ã? – abri os olhos – Já vamos embora?
- Não nós vamos para uma fazenda passar o ano novo, mas de lá nós já vamos para Toronto.
 - Hum. Ok.

Levantei-me ainda com sono, tomei um banho e fui arrumar as coisas. Depois de já ter terminado de arrumar tudo desci correndo as escadas. Quando cheguei lá embaixo, para minha decepção, ele já tinha ido embora. Entrei em desespero porque depois da fazenda eu iria para Toronto, então provavelmente não nos veríamos mais.
Tomei café, inconformada.

Já de saída entramos no carro, e fomos para a tal fazenda. Peguei meu celular e fiquei ouvindo uma playlist só com música calma.

- Pai, onde é a fazenda? – perguntei.
- É em London. – olhou para trás para me ver.
- Falta muito? – fiz cara feia.
- Faltam pelo menos uma hora.
- Argh.

Dormi ao som de I’m Yours. Só acordei quando meu pai desceu do carro para abrir a porteira.
Encostei o rosto no vidro do carro para ver melhor, era tão lindo, o chão todo branquinho, em volta da estrada, que levava até a casa, tinham vários bordos sem nenhuma folha em seus galhos, porém cobertos de neve. Ao chegarmos a casa, tinha uma senhora sentada em uma cadeira de balanço. Quando ela viu o carro aproximando-se, levantou.  Estacionamos em uma espécie de galpão, não demorou muito para a senhora estar ao nosso lado.

- Bom dia senhora Diane – disse meu pai simpaticamente.
- Bom dia Robbert. – respondeu a senhora cujo nome era Diane.
- Onde está o Bruce? – indagou meu pai.
- Ele foi até a cidade comprar refrigerante e vinho. – sorriu.

Meu pai tirava as malas do carro enquanto minha mãe conversava com Diane e me apresentava.
Diane tinha os cabelos até o ombro, lisos e louros, uma franja que chegava até os óculos. Ela usava um casaco vermelho e pesado, com um jeans escuro.
Entramos em casa. Era tudo tão organizado, e apesar da simplicidade era lindo. Tinha cinco quartos, uma cozinha branca e azul, e uma sala com uma lareira acesa.
Mais uma vez eu teria um quarto só pra mim.
Enquanto conversávamos na sala, o senhor Bruce chegou, ele era tão adorável. Os poucos cabelos que lhe restavam ficavam para cima em sua semi careca. Ele usava um casaco azul um pouco mais leve do que o de Diane e calça jeans. Bruce estava com algumas sacolas na mão, meu pai ajudou-o a levar as compras até a cozinha.
Na fazenda não pegava celular, nem internet. Eu estaria dias num inferno.

- Mãe, eu vou tomar banho e depois vou ficar no quarto. Quando o almoço estiver pronto,  vocês me chamam.


Tomei banho e coloquei uma roupa mais quente. A fazenda era muito mais fria do que a cidade. Fiquei no quarto lendo um livro, enquanto eu lia, ouvi vozes na sala, mas nem liguei, pensei que poderia ser um empregado ou uma empregada.
TOC. TOC.  “minha filha vem comer!” - minha mãe falou sem abrir a porta.
Fui até a mesa de almoço e me surpreendi ao ver Jeremy, Pattie e Justin. Os três na mesa almoçando.
Sentei-me ao lado de meu pai, Justin me olhou e sorriu, eu retribui. 



CONTINUA...
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Respostas aos comentários:
Lílian Elen: Continuo sim amor. E obrigada você! :D
Anônimo: É finalmeeente! ahaha' obrigadao por ler! 
@bieberjbbr: Obrigaada anjo. <3Imagine Belieber: Obrigadaa! Continue lendo! <3'@luianeKristine: Continuo sim amor, e obrigada por ler! ƒc Jusŧiη вเэвэя : Aaaah amoor muuito obrigaada!! De coração. <3 Belieber Sempre: Continuuo sim amor. Obrigada por ler! te amo tbm! <3Helena Queiroz : I know that (sua voz) #justkiddin'. Obrigada amor de coração. Karla Alves : Obrigaada amor, imagina. Tudo bem! <3 obrigada por ler.JBiebsOurPride: Obrigaada por ler anjo. Continuo sim!! obrigadissimo <3My Happy Ending : Awww flor obrigada por todos os elogios. Obrigada por ler! de coração! :D @Delicinhasdojb : Obrigaaada linda! Não morre não pelo amor de Deus! ^^ Muito obrigada! @iBiebsRihanna : Éee finaalmente! ashuahusuhashuas' obrigada por ler flor! Anônimo: Obrigada por leer! <3Duda : É Meeesmo, uma hora tem que acontecer néah? hahahahah' obrigada por ler anjo. <3Sandrine - @JustYouJBiebs : Awwwwwn amoor! *crying* Muito obrigada de coração amor, você não sabe o quanto suas palavras significaram para mim. muito obrigada mesmo amor do fundo do meu coração, para minha fã #1. <3@Thalitas2fb: Muito obrigada amooor! de coração! <3 obrigadissimo *-*

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A Love Almost Impossible. 9°Cap.

Na mesa estava só o Justin, sentei-me não muito perto dele, eu ainda não me encontrava em um bom estado.

- Oi. – meu coração disparou ao ouvir Justin.
- Oi. – sorri com as bochechas vermelhas.

Servi-me, mas quase não comi, na verdade eu não consegui comer, a maior parte do tempo eu e Justin ficamos trocando olhares.

- Ahn... Seus amigos já foram embora? – tentei puxar assunto, olhando para o pedaço de frango em meu prato.
- Não. Eles foram a casa deles buscarem uma roupa, porque eles vão dormir aqui.
- Hum. Mas onde vocês vão dormir se a sua mãe também vai dormir aqui?
- Na sala.
- Atá – falei e depois tomei um gole do suco de maracujá.

Já tinha acabado de comer, fui para meu quarto vesti um pijama quentinho, sentei na cama e fiquei mexendo no notebook. Estava conversando com a Helena no MSN, quando alguém bateu na porta.

- Entra! – gritei.

Bom, a pessoa fez o que eu disse, entrou e fechou a porta. Eu ainda não tinha tirado os olhos do computador e me assustei ao ver Justin bem ao meu lado – perto demais para ser mais exata.

- Ahn... Oi. – disse eu.
- Oi. – ele sorriu.

Ele estava me encarando com os olhos meio tensos, apesar de estar rindo e sendo simpático.

- O que foi? - perguntei.
- É que eu estou aqui em uma missão... Mas eu não quero cumpri-la. – ele disse fazendo gestos com as mãos.
- Então não cumpra oras. – ri.
- Não, mas é que não sou eu que tenho que escolher... É você. – complicou ele.
- Ã?
- Eu não sei como te explicar – ele virou de costas pra mim – é que... – ele andava pelo quarto, mas nunca olhava pra mim. – É que, sabe o Chaz?
- Argh... O que tem ele? – interrompi.
- Ele pediu pra eu vir aqui e ver se você não quer ficar com ele. – ele olhou pra mim e veio em minha direção.

Tirei o notebook do meu colo e fiz sinal pra ele sentar ao meu lado.

- Olha Jus, eu não gosto do Chaz. Bom, na verdade eu não sei se eu gosto ou não, ele é um cara legal e tudo, mas ele tem que respeitar meu espaço sabe?
- É eu sei. – ele olhou para os meus olhos – mas posso te pedir uma coisa? Só uma coisinha?
- Fala.
- Não fica com ele... – ele pegou minha mão.
- Mas eu não vou – interrompi.
- Fica comigo. – ele colocou a mão em minha nuca.

Eu fechei os olhos com seu toque. Justin levantou-se pegou em minha mão fazendo-me levantar também. Ele puxou-me pra perto dele fazendo nossos corpos ficarem colados. Ele estava meio tenso, e eu também.
 Ele colocou uma das mãos em minha nuca e começou a chegar mais perto. Eu já podia ouvir a respiração dele, ele estava com um hálito tão bom, provavelmente ele tinha se preparado para esse momento.  Fechei os olhos e seus lábios tocaram os meus, foi um selinho demorado. Ele encostou a testa na minha e ficamos nos olhando. Eu já podia sentir minhas bochechas corando.
 Com a mão tremula ele tocou minha bochecha e acariciou-a. Seus olhos eram tão penetrantes. Ele continuou a acariciar minha bochecha e depois sorriu. Quando vi estamos mais próximos. Ele beijou-me de novo, mas dessa vez não foi só um selinho, ele me beijou tão carinhosamente. Ele passava as mãos em minhas costas fazendo-me arrepiar, eu coloquei os braços em volta de seu pescoço e segui o ritmo. Meu coração estava à mil.
Ele colocou as duas mãos em meu rosto e encerrou o beijo, colocou uma mecha minha de cabelo atrás de minha orelha, olhou-me nos olhos, sorriu e selou nossos lábios de novo.
Eu o abracei, enquanto acariciava seus cabelos.

- Olha isso. – ele sussurrou em meu ouvido.

Pegou minha mão e colocou em seu peito, onde se encontrava seu coração. Batia tão rápido.

- Vê o que você faz comigo? – ele sorriu.
- Você não é o único que se sente assim.
- Quer dizer então que eu também tenho controle sobre você?
- Mais do que você imagina. – sorri olhando-o nos olhos.
- Nossa então é muito – deu-me um selinho.

Sorri e ele também. Sentamos-nos em minha cama ele segurou minhas duas mãos e enquanto brincava com meu anel falava.

- Sabe Mary... Até agora eu não sei por que eu te falei sobre o Chaz. – ele olhou pra mim – eu fui tão babaca.
- Esquece. – acariciei seus cabelos.

Ryan gritava Justin lá debaixo.

- Temos que ir.
- Tá, mas é pra agir naturalmente ou... – mexi as mãos fazendo gestos.
- Vamos fingir que nada aconteceu por enquanto, eu preciso conversar com o Chaz antes.
- Ok – assenti.

Descemos juntos, apenas conversando sobre cachorros.
A sala estava com três colchões no chão, tinha um pote de pipoca no colo do Chaz – guloso – e refrigerante em cima da mesa. Sentei-me no sofá.

- O que vocês vão fazer?
- Assistir filme – respondeu Ryan enquanto brigava com o DVD.
- Que filme? – perguntei
- Bom era pra ser O Nevoeiro, mas essa porcaria não quer prestar!
- Deixa-me tentar. – falei

Fui até o aparelho de DVD e apertei o botão “Power”.

- Resolvido? – provoquei.

Ryan nem respondeu. Justin e Chaz deram gargalhadas. 

CONTINUA...
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XOXO

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A Love Almost Impossible. 8 Cap.

Parei de chorar e fui refletir. Por lado seria bom eu ver que tem Chaz que gosta de mim... Porque quem sabe assim eu esqueceria o Jus. E também seria bom saber que o Jus não gosta de mim porque já me ajudaria a aceitar os fatos e não criar esperanças.
Fui tomar meu banho. Coloquei um moletom, prendi o cabelo e sentei-me na cama.
Com os braços em volta dos joelhos, apoiei minha cabeça em meus punhos e fiquei vendo a falta que fazia minha pulseira. Depois fui deitando aos poucos e adormeci.
Acordei uns 40 minutos depois com minha mãe me chamando.

- Filha, desce porque a Pattie esta aqui e quer te ver.
- Ok, já to indo.

Calcei umas pantufas e desci, e lá estava ela, a linda princesa sentada no sofá ao lado de Jeremy.

- Oi Pattie. – Tentei parecer o mais adorável possível.
- Oi querida! Tudo bom?
- Arrã. E você?
- Estou ótima!

Não tinha mais o que falar então eu sorri.

- Você tem que marcar de ir lá em casa! – Disse Pattie.
- Claro!
- Aposto que Justin iria adorar!
- É eu também iria.

Fui para a cozinha para ajudar minha mãe. Ela estava assando frango.

- Mãe, quer ajuda?
- Sim. Coloque a mesa, por favor.
- Ok.

Coloquei a mesa com seis lugares.

- Minha filha, por que você não terminou de arrumar a mesa?
- Eu terminei mãe! – disse eu bufando.
- Não terminou não. Faltam mais dois lugares, minha filha.
- Mas pra quem?
- Para os amigos do Justin.
-OChaz e o Ryan?
-Não sei se são esses os nomes deles.
- Hunf!

Arrumei a mesa com mais dois lugares

- Pronto. – disse enquanto ia até a cozinha.
- Então, já que está tão disposta a ajudar... Vá até lá e chame os meninos, por favor? – o sorriso dela, como se ela estivesse fazendo uma coisa boa, me deu arrepio.
- Arrã.

Sem escolha, fui até lá. Eles estavam no quarto de Jeremy. Bati na porta.

- Posso entrar? – falei
- Pode!

Não consegui saber de quem era a voz. Entrei e os vi jogando vídeo game, NBA.

- Ahn, a janta está pronta.
- Estamos indo. – disse Justin sem ao menos tirar os olhos da tela.

Sentei-me na ponta da cama, ao lado de Justin. Não sei por que, mas desde algumas horas atrás, só de falar nele eu arrepiava. Quando sentei perto dele, comecei a tremer. Realmente era uma paixão exagerada e descontrolada.
Justin perdeu no jogo, quem ganhou foi Chaz.

- Então, vamos? – disse Ryan.

Ninguém disse nada, mas todos se levantaram, inclusive eu.
Os meninos – Ryan e Chaz – já tinham saído do quarto, eu dei uma andada até a porta e parei na esperança de Justin dizer alguma coisa. Ele estava desligando o Vídeo Game. Foi então que eu desisti e saí, quando eu ia descer a escada uma mão tremendo e gelada segurou meu braço. Virei para ver quem era, quando vi meu coração acelerou. Justin.

- Mary... Será que a gente... Pode conversar? – Ele falava com nervosismo.
- Arrã. – assenti.

Ele puxou-me pelo braço conduzindo-me para o quarto de Jeremy. Eu andei até o fim do quarto e fiquei de costas pra ele, estava com medo de que minhas bochechas realmente estivessem vermelhas como eu sentia. Ouvi o barulho da porta fechando, olhei para ver se ele continuava ali e impressionei-me ao vê-lo. As luzes estavam apagadas, mas podia ouvir seus passos, e vê-lo por um pequeno facho de luz, talvez o último raio de sol do dia.

- Então, Mary, desculpa – ele andava em minha direção – desculpa por ter sido um babaca.
- Ahn, Jus... Só me diga uma coisa – olhei pra ele – do que estamos falando?
- Ér... De hoje de tarde, quando... Eu... Disse aquilo sobre o... O Chaz.
- Tudo bem. – virei de costas pra ele, e fiquei mexendo em um cubo transparente que tinha na cômoda de Jeremy.
- Mas, na verdade, Mary. – Seus dedos tocaram minha bochecha esquerda fazendo-me fechar os olhos.
- N-n-na ver-da-dade o q-q-que? – gaguejei.
- Eu não queria ter feito aquilo. – ele segurou meu pulso fazendo-me olhar pra ele.
- Se você não queria – olhei em seus olhos – por que você fez? – meu tom de voz era calmo.
- Não sei. Talvez por impulso ou amizade, eu sou amigo do Chaz por muito tempo e ele já fez tanta coisa por mim. – colocou a mão em minha nuca.
- Huum. – grunhi enquanto fechava os olhos.
- Mas então, você me desculpa? – abri os olhos e vi que ele estava perto demais.

Eu tentava falar “sim”, mas não saía nada de minha boca. Então apenas concordei com a cabeça.

- Desculpa mesmo Mary, não era minha intenção.
- Ahn, Tudo bem.

Justin colocou a outra mão em meu pescoço fazendo-me ficar mais perto dele. Agora ele olhava em meus olhos. Ele desceu uma das mãos em minha cintura. Estávamos cada vez mais perto e quando nossos lábios iam se selar. TOC. TOC. Alguém bateu na porta.
Nós nos olhamos desesperados.

- Vai pra debaixo da cama – sussurrou ele.

Fiz o que ele pediu.

- Entra! – respondeu Justin para a pessoa.
- Justin, vamos comer? – Era Pattie.

Ela acendeu a luz.

- Já to indo, só estou desligando o vídeo game.
- Você viu a Mary?
- Não mãe. Ela não está lá embaixo?
- Não.
- Então ela deve estar no quarto dela.
- É, vamos?
- Sim.


Pattie saiu, Justin agachou e olhou pra mim, discretamente. Eu sorri. Ele apagou a luz e fechou a porta.
Fiquei lá embaixo da cama por mais um tempo tentando acalmar meu coração. Ainda não tinha me recuperado. Parecia que era tudo um sonho.
Depois de um tempo, saí debaixo da cama, fui até a porta e abri só uma frestinha, para ter certeza de que eu podia sair. Não tinha ninguém no corredor, então eu saí e desci. 



CONTINUA...

Amores, i`m so sorry. Eu estou sem internet. Eu tive que vir na casa da Helena para postar.
ESPERO QUE TENHAM GOSTADO.
comentem PLEASE!

XOXO 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A Love Almost Impossible. 7°Cap.

Aquele filme me dava muito susto, por pouco não me agarrei em Justin. Para evitar qualquer desastre, sai do quarto. Sentei um pouco no sofá e fiquei olhando o nada.
Lembrei-me de que Stratford é uma bela cidade, decidi sair. Deixei um recado em cima da mesa.

Justin... Ou seja lá quem estiver lendo,
Eu sai OK? Bom, deve estar tudo bem comigo.
Qualquer coisa é só me ligar: XXX-XXX-XXXX
XOXO”

Saí imediatamente, meus pés congelaram assim que pisei na calçada – mesmo que eu estivesse calçada – Meus cabelos imediatamente dançavam como se fossem bailarinas ao som de Beethoven. Não estava nevando, não mais. O gelo já se derretia, mas não era o fim do inverno.
Andei por ruas que mesmo que eu nunca tivesse andado, me sentia em casa. Tinha certeza de que quando eu crescesse iria morar em Stratford. Como uma cidade pode ser tão perfeita? Perfeita até mesmo na neblina, quando não se pode ver nada. É tão tranqüila, hospedeira... Tão confortável.
Fui andando sem nem mesmo saber pra onde. Por onde eu passava as pessoas me cumprimentavam, diziam feliz natal. Passando em frente a uma loja uma mulher entregou-me um folheto dizendo “venha visitar nosso Papai Noel!” e olhando dentro da loja, pude ver um senhor gordo e barbudo sentado em uma poltrona com um monte de crianças em volta. Olhei a cima e era uma loja de chocolates.
Eu estava tremendo de frio, meus dedos estavam congelando, eu andava com as mão no bolso, segurando o celular.
Andei quase a tarde inteira pensando em minha situação. É tipo amor proibido, um amor quase impossível. Como será que meus pais reagiriam se acontecesse alguma coisa entre nós. Eu não posso ficar criando esperanças, pois não sei se ele sente o mesmo, eu não o conheço. E se ele for assim, cavalheiro, com todas as meninas? Eu só queria que tivesse alguma solução para meu problema, queria que tudo desse certo, mas não somente no final, queria que desse certo em todas as partes. Só de pensar nisso me dava calafrios, como eu pude me apaixonara por alguém em tão pouco tempo? E ainda mais por alguém que eu NÃO posso me apaixonar! Acho que foi tudo culpa dele. Quem mandou ser um atraente cavalheiro e simpático? Ele é assim porque ele quer. E quem disse que eu mando no meu coração? Ah droga. Isso ta só me dificultando, agora posso saber o que a Kathy dizia a respeito do John, amor à primeira vista. Eu sempre falei tanto para ela que esse negócio de se apaixonar por alguém na primeira vez que viu a pessoa, é impossível. Mas talvez não fosse tão impossível, é só quase impossível. E como sempre eu tive que ser a vitima da coisa mais difícil de acontecer.
Meu celular vibrou, era uma mensagem.
“onde você está?
                      Justin.”

Foi bom ele me mandar essa mensagem para eu acordar para a vida. Eu não sabia onde eu estava. Respondi:
 Eu não sei *-*”

Alguns segundos depois ele disse:
 Como você não sabe onde você está?
Fala o nome de uma loja, ou uma rua.

Lembrei-me da loja de chocolate, que não estava tão longe... Só uns quarteirões.
Estou na Chocolate Barr’s Candies.”

Ele mandou outra mensagem dizendo para eu esperá-lo lá que ele estava indo me buscar. Fiz o que ele pediu e fui para a loja. Era mais ou menos um restaurante. Tinham mesas e cadeiras, quando cheguei duas mulheres vestidas de duendes levaram-me até uma mesa e disseram-me que eu só podia ficar lá se eu consumisse algo, pedi um chocolate quente.
Fiquei olhando aquelas crianças que são enganadas pelos pais, tios, professores, avós. Aquelas que acreditam em papai Noel, coelhinho da páscoa, fada do dente, bicho papão. Era tão contagiante ver a felicidade que elas sentiam só ao ver um senhor barbudo.  
Não demorou muito para Justin aparecer.  

- Oi – sentando-se
- Oi.
- Porque você saiu do filme?
- Ah sei lá. – corei.
- Como assim você não sabe, foi tão do nada.
- Bom... Eu não sei se você viu, mas o Chaz tava meio que me assediando. – Não era bem esse o porquê, mas ele não sabe.
- É. Eu percebi, eu até troquei de lugar com ele. Me desculpa, mas é que ele gostou muito de você.
- De mim?
-Sim. Sabe o Chaz é um cara bem legal. E quando ele gosta de alguém é pra valer.
- É? Hmm – Eu estava sorrindo antes, mas logo meu sorriso se desfez ao perceber que o Justin estava me jogando para cima do Chaz.
- É!

Eu estava com a cabeça baixa louca para soltar minhas lagrimas.

- Então... Você acha que rola... Você e ele? Ahn o Chaz. – ele pronunciou a frase lentamente. Não foi com um ar de mal nem de atirado, foi meio tímido.
- Não sei Jus. – minhas lagrimas estavam próximas a escaparem – Eu não o conheço.
- Mas... Você pode conhecer.
- É eu sei que eu posso, só não sei se eu quero.

Eu continuava com a cabeça baixa olhando para meus dedos.

- Então se você decidir... Fala com ele. Ele vai ficar muito feliz. – sorriu.
- Ah. Claro, claro. – olhei para os olhos dele e dei o sorriso mais falso.
- Está tudo bem Mary? – ele pegou em meu ombro.
- Arrã. – olhei para meus pés – vamos embora?
- Vamos.

Deixei o dinheiro em cima da mesa e sai com Justin. O caminho foi tão silencioso. Não emiti nenhum som... nem ele.
Chegando em casa, ele estava lá. Chaz. Eu não agüentava olhar pra ele, não que eu não tenha gostado dele, mas acho que está tudo tão rápido e confuso. E só de olhar para Chaz, eu já via todo o problema.
- Ér... Eu vou tomar banho.  – disse enquanto subia as escadas.
Entrei no meu quarto e me joguei na cama. Chorei muito, por que tem que ser assim? 


CONTINUA!!
gostaram?! Espero que sim!
COMENTEI. PLEASE!!
XOXO

domingo, 16 de outubro de 2011

A Love Almost Impossible. 6°Cap.

 Em pouco tempo que cochilei fui capaz de ter o sonho mais estranho da minha vida.
Sonhei que era noite de natal, meu pai carregava uma caixa imensa, era meu presente. Eu fiquei surpresa com o tamanho, tirei o laço que o enfeitava, desembrulhei, e assim que abri a caixa levei um susto. Imaginava que seria uma bicicleta, um computador ou alguma coisa grande, mas não, era nada mais e nada menos que Justin.  Sim, quem saiu de dentro daquela caixa era meu primo.
Eu acordei muito assustada, embora eu soubesse o porquê do meu sonho.  Acho que o tal sonho se deve ao fato de o Justin ser o melhor presente de natal. Ele apareceu no mesmo momento em que estávamos trocando presentes, nas férias em que eu mais me senti solitária. É um ótimo presente, e além de tudo, ele me faz bem.
Levantei-me do sofá e percebi que estava meio tonta, meu nariz estava vermelho e minha cabeça doía muito.
Fui até a cozinha beber água.  Peguei um copo no armário e fui até a geladeira para pegar o jarro. Coloquei água e enquanto bebia água, andava pela cozinha.
Nunca tinha visto uma cozinha como a do Jeremy. Tinha porta retratos, cestas com frutas, era muito bem decorada. Parecia àquelas cozinhas de mostruários das lojas de móveis. 
Enquanto eu fitava seriamente um pingüim que estava em cima da geladeira, minha mãe chegou à cozinha.

- Oi minha filha, bom dia.
- Oi mãe, bom dia. – abracei-a.
- Como você está?
- Cansada, mãe. Muito cansada.
- Mas, minha filha, por quê?
- Ah, eu sai às 5 horas da manhã, com o Justin.
- E o que vocês foram fazer? – Indagou enquanto abria a geladeira.
- Fomos olhar o natal.
- É lindo né filha?
- Aqui em Stratford parece que tudo é lindo – comecei a sussurrar – até as pessoas. – pensei em Justin e em Pattie que pareciam bonecos de porcelana.
- Verdade minha filha. Stratford é uma cidade muito rica em beleza. – Colocou uma fruta na bancada.
- Realmente, eu amei Stratford.
- Que bom – cortou um pedaço da fruta com uma faca – porque acho que iremos voltar mais vezes.
- Espero mãe.

Coloquei o copo na pia e fui para meu quarto. Deitei na cama, de barriga pra cima, e fiquei fitando o teto do quarto enquanto pensava. Minha cabeça estava a mil, doía muito.
Meus pensamentos foram interrompidos quando alguém bateu na porta do meu quarto.  Fui até a porta e abri.

- Ahn... Oi Jus.
- Oi! Posso entrar? – ele fez um gesto com a mão.
- Pode.

Ele ficou em pé , escorado na parede ao lado da porta. Eu me sentei na cama a sua frente.

- Então, meu pai disse que ele vai sair hoje com os seus pais. E que nós iríamos ficar aqui sozinhos. Ele pediu para eu te chamar pra fazer um tour na cidade ou se você preferir podemos ficar aqui e assistir um filme.
- Jus, se você quiser sair, pode sair. Mas eu prefiro ficar em casa, eu não estou muito bem.
- Se você for ficar, eu vou ficar com você.
- Obrigada. – fui me deitando na cama de pouquinhos.

Justin veio até a beirada da cama, ajoelhou-se. Ele estava na minha altura, olhou nos olhos e perguntou:

- O que você tem?
- Não sei Jus, estou meio tonta e minha cabeça dói muito.
- Deve ser uma gripe, afinal, você caiu na neve.
- Verdade. Tinha me esquecido.
- Desculpa ok?
- Pelo que?
- Por ter feito você correr atrás de mim.
- Que isso Jus.
- Você quer alguma coisa? Tipo um chocolate quente, uma bolsa de água quente, um remédio – Eu o interrompi.
- Não Justin. Eu estou bem.
- Certeza?
- Sim. Então...Que filme vamos ver a tarde?
- Não sei qual você quer ver?
- Que filme tem aqui?
- Não sei... À tarde nós resolvemos isso. Pode ser? – fez uma cara de incerteza.
- Pode.
- Mary, agora dorme um pouco que você deve estar morrendo de cansaço.
- Estou mesmo. Se você for sair Jus, apaga a luz ta?
- Ta bom. – ele se levantou apagou a luz e saiu.

Eu demorei um pouco a dormir. E só acordei quando Justin me chamou para almoçar.

- O que tem de almoço? – perguntei.
- Lasanha.
- Quem fez?  - percebi que não tinha ninguém em casa – você?!
- Não, foi minha mãe, eu só esquentei.
- Hum.

Sentamos-nos e comemos. Depois de almoçar fomos para meu quarto. Eu deitei na cama e Justin sentou ao meu lado.

- Sabe Mary, eu tava pensando... E se eu chamar aqueles meus dois amigos. Você se importa?
- Claro que não me importo! É até uma ótima idéia.

No fundo eu queria ficar sozinha com o Jus, mas seria muito egoísmo da minha parte não o deixar chamar os amigos. Afinal, ele não é meu.

- Então combinado. Eu vou a casa deles, você espera aqui?
- Aham.

Justin foi à casa dos meninos e eu fiquei. Fui procurar onde tinha filmes, lembrei-me da prateleira onde estavam os álbuns de família. Desci a escada correndo, pois quando Justin chegasse com os amigos, eu queria que tudo estivesse arrumado.
Achei os filmes, estavam em uma cesta. Coloquei a cesta em cima da mesa de centro da sala, fui até a cozinha coloquei a pipoca no microondas, peguei um saco de lixo e sai juntando tudo que era tipo de sujeira – restos de comida, guardanapos, copos e pratos de plástico, embrulhos de presentes – depois que terminei de limpar a sujeira, fui até a sala de estar e coloquei as cadeiras no lugar – em volta da mesa – e antes que eu pudesse chegar na sala de TV, o microondas apitou.  Saí correndo até a cozinha e peguei a pipoca que estava pelando, antes que eu conseguisse colocá-la em um pote, eles chegaram.

- Mary, cheguei.
- Estou aqui na cozinha. – Gritei.

Justin chegou à porta da cozinha, olhei pra ele. E lá estavam mais dois meninos, ambos eram mais altos que Justin.

- Mary, esses são Chaz e Ryan.
- Prazer – Fui até eles e os cumprimentei com uma beijo na bochecha – Sou Mary Jane, mas pode chamar de Mary.

Eles retribuíram o cumprimento, eu não sabia bem quem era quem, mas acho que eu conseguiria descobrir sozinha, quando Justin falasse com eles.

- Justin, eu coloquei os filmes em cima da mesa da sala, ai vocês vêem qual vocês querem assistir.
- Mas e você? – perguntou Chaz ou será que era Ryan?
- Bom, eu assisto o que vocês escolherem. – sorri.

Eles foram escolher os filmes e eu fui terminar de colocar a pipoca no pote.
Enquanto eu pegava o refrigerante na geladeira Justin apareceu na cozinha.

- Quer ajuda? – pegando o refrigerante da minha mão.
- Na verdade não. Mas obrigada. – sorri.
- De nada.

Tudo silenciou, eu olhei Justin nos olhos e ele olhou-me nos meus. Ficamos nos encarando por um longo – e lindo – momento. Ele  colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.
Meu coração estava a mil, o que iria acontecer depois eu não sabia. Estava respirando muito rápido. Foi quando Chaz e Ryan entraram na cozinha.

- Ahnn... Gente, nós vamos assistir aqui na sala ou lá em cima?
- Não sei... – disse Justin – acho melhor lá em cima. – ele ainda olhava nos meus olhos.

Eu abaixei a cabeça, fitei meus pés e levantei, novamente, olhando pra ele e sorri.

- Vamos? – perguntei enquanto pegava a pipoca.  

Passei entre Chaz e Ryan, que se encontravam na porta. Subi as escadas, logo eles estavam atrás de mim. Pude ouvir cochichos, não entendi nada do que era, mas podia ouvir muito bem a voz dele.
Eu fiquei sem saber em que quarto entrar, pois o meu não tinha TV.

- Justin, em que quarto? – indaguei sem nem mesmo olhar para ele.
- Pode ser no do meu pai – coçou a cabeça envergonhado – eu só vou ver se não tem nada fora do lugar.

Ele entrou e ficamos eu e os meninos. Eu olhava o chão, mas podia sentir os olhos de ambos em mim, fiquei meio incomodada e endireitei a cabeça, bastou eu passar os olhos por Chaz e Ryan, que eles desviaram os olhares.
Justin abriu a porta e fez sinal para entrarmos. Ele pegou a pipoca da minha mão e colocou ao lado do refrigerante que um dos meninos havia carregado até lá.

- Que filme vocês escolheram? – perguntei ainda em pé.
- O chamado 2. – respondeu um dos garotos.
- Chaz! Vocês escolheram outro filme?! – Justin parecia estar indignado.
- Sim, mas não foi minha culpa. Quem escolheu foi o Ryan.

Logo consegui decifrar quem era quem. Chaz era meio gorduchinho e tinha um sorriso muito meigo e Ryan era carequinha e parecia ser o mais maduro

- Mary, você não tem problemas com filme de terror né? – perguntou Justin.
- Eu não gosto muito, mas tudo bem.
- Vamos logo gente! – falou Ryan.

Sentamos-nos ao pé da cama. Eu fui me sentar perto de Justin, mas Chaz sentou antes. Então a ordem ficou: Ryan, Justin, Chaz e eu.
Justin deu play e apagou as luzes.
O filme não era tão ruim como pensei que fosse, era mais de dar susto não de dar medo.
Durante o filme 
 quando a Rachel entra na ambulância e abre o “pacote” que estava o corpo do homem que morreu por causa da tal fita e a câmera da um zoom no rosto dele  Chaz apertou minha mão. Foi meio estranho, pois nunca havíamos nem se quer conversado. Eu lutei contra o aperto, mas, como ele é um menino, foi quase impossível.
Depois da tal cena, Chaz colocou o braço em volta de mim, realmente não foi legal.

-Chaz, para. – sussurrei.

Ele retirou o braço e quietou um pouco.
Não demorou muito para ele começar de novo, ele ficava me olhando de canto de olho, e tentava colocar a mão sobre a minha, que estava no chão. Eu comecei a me afastar dele, eu já estava muito incomodada. Para minha salvação, Justin percebeu o "abuso" e trocou de lugar com Chaz. O problema é que agora quem estava a fim de começar uma nova seção de tentativa a agarramento era eu.

CONTINUA.
Amores, gostaram? Espero que sim!
My Happy Ending Obrigada pelo aviso flor. Já arrumei. ;D
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